Introdução
A mulher transformou e criou uma nova cultura no mundo do futebol, o que atualmente, proporciona muitas perspectivas as meninas que praticam esse esporte, visando um futuro melhor. Contudo, a história aponta que há muitos anos atrás foi muito difícil a aceitação dessa prática por parte das mulheres, e que estas enfrentaram grandes dogmas tanto da alta elite quanto da classe baixa, pois se acreditava que a prática desse esporte por parte das mulheres afetava sua sexualidade e principalmente que elas não sabiam jogar de forma artística. Todavia, nessa evolução os dogmas foram vencidos a tal ponto que existe atualmente campeonatos mundiais femininos como a Copa do Mundo (não divulgado pela mídia) que movimenta milhões. Porém, o futebol de campo ainda tem muito a evoluir na sua estrutura, já sendo o contrario do futsal feminino que está muito mais estruturado desde 1983 (TEIXEIRA JR., 2006).
Na história, o futebol sempre foi domínio dos homens, mas como tudo vai mudando, a história vem apresentando que há uma nova cultura esportiva que é a participação das mulheres no futebol, ou seja, atualmente podemos dizer que temos uma cultura feminina no futebol. Mesmo com suas diferenças fisiológicas em relação ao homem, hoje se sabe que a mulher tem mais resistência a lesões do que os homens por causa da sua estrutura (SIMÕES, 2003). Atualmente, muitas meninas iniciam cedo na prática desse esporte, mas sem uma estrutura de preparação, o que atrapalha seu desenvolvimento futuro. É necessário que se desenvolvam atividades para as meninas de forma a não prejudica-las num futuro próximo, como já vem ocorrendo com atletas masculinos que têm uma vida esportiva muita curta, isto é, devido à má preparação no seu inicio esses atletas não conseguem desenvolver todo seu potencial e tem uma vida esportiva de curto prazo (SANTANA, 2003).
Este artigo visa relatar a história da evolução do futebol e futsal feminino, os quais se apresentam como uma arte que está desenvolvendo cultura apesar das discriminações que ocorrem por falta de preparo dos especialistas. Porém, com a evolução da sociedade elas enfrentaram os dogmas com muita coragem e arte nos pés, fazendo um esporte lindo e que precisa ser estruturado por meio de seus especialistas e clubes.
Uma história
Quando se fala em futebol feminino a historia nos deixa claro que tudo começou há 2.600 a.C. com os chineses com o nome de kemari por “Yang-Tse”. Esse era um jogo com equipes de
8 jogadores cada, que se enfrentavam num campo quadrado com duas metas em postes de bambu ligados por um tira de seda e a bola eram recheados de cabelos. Com o passar dos tempos surgiram outras civilizações que aderiram ao esporte de bola, mas cada um com nomes diferentes. Por exemplo, (TEIXEIRA JR., 2006):
Os gregos chamavam o futebol de Epyskiro;
Os romanos de Harpastum, o qual era jogado com os crânios das vitimas das guerras.
Mas a violência na prática desse esporte era tão demasiada que, em 1369, o Rei Eduardo 3º censurou e o substituiu pelo arco e flecha. Todavia no século XVI em Florença, surge o jogo cálcio com 500 pessoas para cada lado, sendo um jogo violento e sangrento em seus embates. Com o passar dos tempos, surge em 1863 a “ Softball Association”, numa reunião na taverna de “Freemason“ em Great Queen Street em Londres que marca o inicio da modificação do futebol com novas regras gerando um novo modo de se jogar futebol, não violento (TEIXEIRA JR., 2006).
No Brasil, Charles Miller traz para o país em 1894 na sua bagagem duas bolas de futebol e uniformes, passando a ensinar esse esporte em nosso país e funda o primeiro time chamado “São Paulo Railway Team”. Ele também realiza o primeiro jogo de futebol, sendo entre o “São Paulo Railway Team” e o “The Team Gaz”, o qual termina com vitória de Miller por 4 X 2. (TEIXEIRA JR.JOBER, 2006).
Assim podemos dizer que o futebol desde seu inicio era, não tendo oportunidades para as mulheres na sua pratica, pois elas eram apenas símbolos da beleza. Essa situação começa a se modificar a partir dos anos 60, quando alguns países como Dinamarca, Suécia e Noruega começam a apresentar equipes femininas de futebol. “Assim a “FIFA” passa a organizar a 1ª competição internacional em 1991 nos “USA”, em que se consagra a equipe americana como a primeira campeã do mundo no futebol feminino” (TEIXEIRA JR., 2006, p. 13-14).
Na história mostra que no ano de 1880 na Inglaterra, as mulheres fizeram uma apresentação de um jogo de forma acanhada; no ano de 1813 foi feito um jogo entre as seleções da Inglaterra e Escócia e por volta de 1908 e 1909 as mulheres brasileiras dão o ponta pé inicial na bola, ocorrendo mais tarde no ano de 1913 um jogo no Estado de São Paulo com intuito beneficente, apoiado pelos médicos da época, sendo o maior fato de curiosidade, que chegou a ser publicado com o título “As mulheres podem jogar futebol” (TEIXEIRA JR. J, 2006 p. 15).
O primeiro patrocinador brasileiro do futebol feminino surgiu no ano de 1940, quando um Atacadista incentivou o campeonato feminino tendo como premiação um par de sapatos. Nesta década de 40 o futebol feminino foi proibido com argumentos higienistas, já no Brasil foi proibido com argumentos machistas e infundados. Dizia-se que afetava a feminilidade desde sua sexualidade a delicadeza sendo feito por “Sugimoto” um político escreve a seguinte carta a Getúlio Vargas:
[venho] Solicitar a clarividente atenção de V. Ex. para que seja conjurada uma calamidade que está prestes a desabar em cima da juventude feminina. Refiro-me, Sr. Presidente, ao movimento entusiasta que esta empolgando centenas de moças, atraindo-as para se transformarem em jogadores de futebol, sem se levar em conta que a mulher não poderá praticar esse esporte violento, sem afetar, seriamente, o equilíbrio fisiológico de suas funções orgânicas, devido à natureza que dispôs a ser mãe... Ao que dizem os jornais, no Rio, já estão formados, nada menos de dez quadros femininos. Em São Paulo e Belo Horizonte também já está constituindo-se outros. E, neste crescimento, dentro de um ano, é provável que em todo o Brasil, estejam organizados uns 200 clubes femininos de futebol, ou seja, 200 núcleos destroçadores de saúde de 2.200 futuras mães que, além do mais, ficarão presas a uma mentalidade depressiva e propensa aos exibicionismos rudes e extravagantes. (Jose Fuzeira, em carta datada de 25/04/1940 e repercutida pela imprensa). (TEIXEIRA JR., 2006 p. 16).
Assim, na era Vargas surge à lei “DL nº 3.199 e artigo 54” que proíbe a mulher de realizar atividades esportivas como futebol e futsal, só sendo revogada no ano de 1979, ou seja, 38 anos após sua proibição:
Às mulheres se permitirá a pratica de desporto na forma, modalidade e condições estabelecidas pelas entidades internacionais dirigentes de cada desporto, inclusive competições, observando o disposto na presente deliberação. (Deliberação CND N.º7/6. N.º1). (TEIXEIRA JR.JOBER, 2006, p. 17).
Deste modo, no ano de 1982 se inicia uma nova era no futebol feminino surgindo equipes de futebol e iniciando uma cultura diferente no Brasil, uma pratica diferenciada que se junta ao estilo do povo brasileiro, onde podemos dizer que com a bola se realiza uma arte corporal imitável, sendo uma dança nos pés femininos, uma arte de espetáculo. Assim, o futebol além de ter arte passou a ter charme (TEIXEIRA JR., 2006).
Embora se possa dizer que o futebol/futsal quebrou dogmas e deste modo os preconceitos existentes nas eras anteriores, deram lugar a liberdade feminina. Enfatizando que a atividade física é natural também do corpo feminino, mobilizando energias e influencias do seu potencial emocional, e de todas essas atividades, mobilizaram na mulher força, destreza, velocidade, habilidade, esforço e dedicação ao esporte, bem como melhor qualidade de vida. Tudo isso passou então a provocar maior conhecimento do universo feminino em características emocionais, psicológicas e físicas (TEIXEIRA JR., 2006).
Essa evolução no esporte feminino se distanciou da era antiga, onde na Grécia, por exemplo, as mulheres eram proibidas de fazer qualquer atividade física, pois não podiam se equivaler ao homem. Porém a história evoluiu e a mulher pode ter importantes participações no esporte, e, em principal, no futebol/futsal que enfrentou diversos dogmas, provando sua qualificação na modalidade (SIMÕES, 2003).
Hoje nos países europeus e nos Estados Unidos o futebol/futsal é uma realidade que movimenta milhões. Podemos citar a copa da “UEFA” de futebol feminino, que ocorreu em 2005, na qual a Alemanha foi campeã. Mas, o mais evento nessa área é a Copa do Mundo de Futebol Feminino da FIFA que teve inicio em 1991 sendo realizada também a cada 4 anos (TEIXEIRA JR., 2006).
Para se manter essa beleza do futebol/futsal feminino é importante ressaltar que os profissionais de Educação Física precisam estimular as meninas a jogarem em escolas, clubes e ruas, procurando manter uma base sólida de influencias motoras em sua infância desde os movimentos básicos (andar, correr, saltar), não colocando o esporte apenas como competição, mas sim levando o esporte para a educação e trabalhando sem cobranças e pressões. Segundo Barbanti (2005, p. 35) “As crianças de hoje perderam a riqueza de movimentos das últimas gerações. Não sobem mais em árvores, não nadam nos rios, não brincam de pega-pega. Todas essas atividades são indispensáveis para que no futuro elas consigam se tornar esportistas saudáveis”, e assim formar atletas olímpicas, pois toda a base começa na infância.
Deste modo mexer com o corpo é se mexer no ambiente no qual se faz parte, fazendo de cada gesto uma técnica corporal, porque todos os seres têm movimentos naturais, mesmo em suas diferenças (DAÓLIO, 2006). Podemos citar como exemplo o vôlei que inicialmente era jogado por mulheres e mais tarde passou a ser domínio dos homens, vivendo sua evolução tanto cultural quanto social. Deste mesmo modo o futebol que começou com os homens, agora também faz parte da cultura feminina.
Devido às diferenças corporais sempre foi dito que a mulher era mais fraca que o homem, mas hoje com a evolução do esporte se sabe que as diferenças entre os sexos nada mais influencia, pois nem todas as diferenças fisiológicas favorecem aos homens, uma vez que as mulheres tendem a ser mais resistentes a determinadas lesões, tais como “tendinite e distensões musculares”, isto ocorre em virtude a inserção dos músculos no esqueleto e nos ligamentos facilitando uma flexibilidade e elasticidade muito melhor que o sexo oposto (homens) (SIMÕES, 2003). Todavia é importante ressaltar que o sexo feminino não desenvolve a mesma força que o sexo masculino, assim se deve dosar adequadamente o trabalho de força física, o qual inicialmente ocorre para que se possa fortalecer a musculatura das costas e abdômen com sobrecargas pequenas (BARBANTI, 1997).
O futebol de salão feminino, segundo Santana e Reis (2007, p. 2) "[...], foi autorizado pela Federação Internacional de Futebol de Salão (FIFUSA) em 23 de abril de 1983". O que, desde então, provocou uma significativa evolução, pois em âmbito nacional, além da tradicional Taça Brasil de Clubes, que em 2003 completou a XII edição, formou-se pela primeira vez uma Seleção Brasileira do gênero - mais precisamente em 07/12/2001, quando de um jogo amistoso com o Paraguai, em Londrina (PR), promoveu-se, em 2002, o I Campeonato Brasileiro de Seleções. Na última edição deste evento, realizado em São Paulo, que contou com a participação dos Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo, consagrou o anfitrião como campeão.
Com a evolução da seleção brasileira principal, a qual vive seu melhor momento na história, de acordo com a Confederação Brasileira de Futsal (CBFS), passou-se a ter a possibilidade de expandir o futsal para torná-lo Olímpico, porém, para isto, é necessário que ele seja praticado pelos gêneros masculino e feminino (SANTANA e REIS, 2007).
O futebol feminino não é tão recente. Segundo Moura (2007) ele começou a ser praticado em 1940 por mulheres do subúrbio do Rio de Janeiro. Ele vinha sendo praticado de maneira organizada em torneios e exibições de gala por mulheres do subúrbio carioca, causando uma calorosa discussão entre médicos, jornalistas, populares, professores, intelectuais e o próprio Governo Vargas. Os embates realizados principalmente nos jornais cariocas mais expressivos da época questionavam se tal esporte poderia ser praticado ou não por nossas "patrícias" (como se dizia na época). Correr atrás de uma bola era negar o papel de mãe responsável pela geração de uma "nova raça" (MOURA, 2007, p. 8).
Começava assim uma discussão referente aos movimentos que a mulher poderia realizar, assim como sofrer lesões e se isso afetaria sua reprodução. Porém, o que os especialistas da época não levaram em conta era que o homem também sofria lesões. Nessa época, o presidente Vargas, tomando como base tal "cientificidade", estabeleceu a primeira Legislação Esportiva Nacional, que acabou proibindo o futebol feminino em nosso país. Deste modo, durante décadas, o futebol feminino lutou contra essas restrições, "conseguindo com isso ultrapassar as fronteiras daquilo que seria” esportes femininos “e” “esportes não-femininos” (MOURA, 2007, p. 8).
De acordo com este último autor citado, com o espaço alcançado pela mulher na última década o universo futebolístico não é mais homogêneo, pois com essas mudanças sociais e culturais a mulher passou a desenvolver um futebol prático e de qualidade. A Educação Física foi um fator importante no ambiente escolar, pois as meninas tiveram um incentivo maior dos professores da área para que também praticassem futebol em suas aulas. Para Moura (2007), apesar do futebol feminino, no Brasil, ainda viver de altos e baixos, principalmente o chamado "futebol profissional" (falta de campeonatos, de torneios, equipes que se formam e rapidamente se extinguem por falta de apoio, etc.), pode-se dizer que o mesmo já conquistou uma boa parte das mulheres. Mas é importante ressaltar que o futebol de campo ainda não tem uma estruturação.
Somente o futebol de salão está mais bem estruturado em nosso país, o qual, de acordo com pesquisa realizada por Santana e Reis (2007), está se iniciando precocemente, no Estado do Paraná. Porém, a grande maioria das meninas começa na rua, em locais onde não ocorre à iniciação esportiva, o qual, ainda que informal e desprovido de um tratamento pedagógico, é favorável ao aprendizado do futsal.
Assim, Santana e Reis (2007, p. 6) concluem que:
Por conta de o futsal feminino, diferentemente do masculino, carecer de uma categorização regulamentada a respeito da divisão etária das suas diversas categorias, julgam pertinentes que a Confederação Brasileira de Futsal em geral e as Federações em particular se preocupem em homogeneizar a faixa-etária. Isso evitaria tratamentos distintos para a mesma categoria.
Deste modo fica a questão: qual idade certa para a mulher iniciar sua prática no futsal? De acordo com Santana e Reis (2007) a menina, começando precocemente a prática do futebol, poderá se equivocar em algumas fases da vida durante seu desenvolvimento, assim o professor de Educação Física deve procurar ensinar sem exageros de forma que ela possa, sem pressa, viver sua adolescência e conhecer o que deseja futuramente.
Os professores devem ter cuidados pedagógicos com a iniciação esportiva para que não proporcionem as meninas os mesmos problemas que os meninos vêem desenvolvendo com a especialização esportiva precoce. Mas, para além dos cuidados com a iniciação esportiva, Moura (2007, p. 3) diz que, enquanto jogadores de futsal:
Atualmente, para as mulheres brasileiras, sua participação ultrapassa o entendimento de que as mesmas tenham apenas um papel de relevância secundária, sendo coadjuvantes, como a mãe que lava os uniformes dos meninos, a irmã que limpa as chuteiras, a namorada que prepara os canapés e serve as bebidas, etc. Elas agora se afirmam tendo um papel sócio-esportivo no mesmo nível dos homens brasileiros. Não igual, pois o direito à diferença articula um caminho para uma convivência mais saudável entre os sexos e para a construção de um gênero humano que se componha como uma unidade na diversidade.
A mulher vem tendo um papel importante no futebol de hoje, assim como na criação futura do esporte e acima de tudo realizando um trabalho sem afetar seu desenvolvimento.
Conclusão
À mulher sempre foi negada a prática de atividades físicas na era antiga e na era Vargas quanto à pratica do futebol e futsal por razões de saúde que afetava a sua feminilidade. No entanto, com a inserção da mulher no futebol e futsal se percebeu que ela pode praticar com grande destreza e acima de tudo cuidar de si mesma de forma saudável sem riscos quanto a sua fertilidade e femilinidade. Contudo, temos que ressaltar que as escolas, instituições privadas e os profissionais de Educação Física são os grandes responsáveis por esse feito no esporte, junto às próprias mulheres por não se deixarem vencer por preconceitos machistas.
Podemos concluir que a eclosão feminina no futebol e futsal se deve ao seu incentivo desde criança, mesmo com as diferenças fisiológicas entre os sexos. As mulheres jogam hoje um futebol arte que não se vê há anos, mostrando que a habilidade brasileira é genética do povo brasileiro de forma cultural. Mas acima de tudo uma expressão de liberdade no esporte.
Referencias
BARBANTI, VALDIR JOSÉ. Formação de esportistas. São Paulo; Editora Manole, 2005.
BARBANTI, VALDIR JOSÉ. Teoria e prática do treinamento esportivo. São Paulo: Editora Edgard Blúcher Ltda., 1997.
CEPIF (Centro de Pesquisas Interdisciplinares do Futebol). As artistas da bola: o futebol feminino e a brasilidade futebolística. Disponível em http://cidadedofutebol.uol.com.br/Universidade/Web/Site/index_area_estudossociais.asp?arq=artigo.asp&id_cont=1315, Acesso em 1 de maio de 2008.
DAÓLIO, JOCIMAR. Cultura: Educação Física e futebol. Campinas – SP: Editora da Unicamp, 2006.
MOURA, ERIBERTO LESSA. O futebol feminino no Brasil. Disponível em http://www.mesquitaonline.com.br/artigos_mostrar. php?Cod=56;. Acesso em 15 de outubro 2007.
SANTANA, WILTON CARLOS DE; REIS, HELOISA HELENA BALDY DOS. Futsal feminino: perfil e implicações pedagógicas. Paraná, 12/2003. Disponível em http://www.pedagogiadofutsal.com.br/artigo_004.asp;. Acesso em 15 de outubro 2007. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, Brasília, v. 11, n. 4, p. 45-50, out. /dez. 2003.
SIMÕES, ANTÔNIO CARLOS. Mulher e esporte: mitos e verdades. São Paulo: Editora Manole, 2003.
TEIXEIRA JUNIOR, JOBER. Mulheres no futebol: a introdução do charme. Porto Alegre: Brasul, 2006.